O nosso caro Confrade Sousa falou-nos nos seus dotes piscatórios e a confraria não perdeu tempo em procurá-lo. Fomos encontrá-lo na Costa da Caparica com um belo exemplar já capturado. Mas ficou em nós a duvida, que tipo de engodo usou?? A "minhoquita"??
A Confraria PVV foi criada com o intuito de desenvolver actividades de carácter desportivo-pedacógicó-ludicas, de forma a fomentar o convívio entre os membros da fantástica equipa PCmedic, permitindo assim fortalecer o espírito de grupo e ajudar a ultrapassar tempos adversos. Serão privilegiadas todo o tipo de actividades de contacto com a natureza que ajudem repor e a queimar calorias.
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Tecnologia chega a Guiné
É este tipo de atitudes que mostra o amor pela pátria do povo Afro. Malique vai no próximo mês para África mostrar aos povos tribais a tecnologia de ponta usada na pcmedic. Obrigado Malique, ensina ai a malta a aceder ao sitio dos Confrades....
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
PVVLP FICTION: O Baptismo
Fine:The End: Lá Fin
Hoje, aqui e agora!


— Hum... onde se meteu toda a gente? Ui...quem trouxe carro? Pera lá que a praça de táxis de aqui se resume a um lugar e o o motorista já dorme de ceroulas hà longas horas! — Então o confrade olhou à sua volta e reparou que estava abandonado entre olhares estranhos dos nativos que procuravam saber o que ia na mente do forasteiro — A caminhada vai ser longa rumo ao Covil de Lã, vai vai! — O confrade atestava agora a sua inseparável caneca, enquanto procurava com a outra mão amealhar um punhado de camarões tigres para o farnel de viagem.
—Muito boa noite meus senhores...até um dia! — E saiu porta fora dirigindo a todos uma ultima saudação. E a longa caminhada acabou por se resumir a meia dúzia de passos até à porta onde um rosto que lhe parecera familiar, transparecia agora uma cara de poucos amigos— Depressa páh! Eu não tenho a tua vida! há mais de três-quinze dias que estou aqui à tua espera! Da próxima ficas a pé...vai ser lindo vai...mais meia hora e ficávamos encurralados no trânsito local!
E o surpreendido confrade moribundo ajeita a boina, e ao mesmo tempo que se instalava na sua boleia interrogava-se também sobre as horas—"Có-có-ró-có-có!"—cantou o galo em sinal de bons dias de uma note de festa.
Festa pagã
Soam as primeiras notas do órgão — "Ti-ti-ri-ri" — soltam-se as línguas e escutam-se as primeiras melodias. Multiplicam-se os brindes e as saudações. Entra agora a fanfarra da Boidobra — "pum...pum...pum pum pum" — Sucedem-se os artistas que habilmente exibem talentos outrora desconhecidos. Ninguém arreda pé! E os convivas estão agora empenhados em descobrir entre a plateia as mais belas cachopas para soltar os mais arrojados passos de dança.
Haverá forma mais digna de dar seguimento a uma bela cerimónia a não ser com a harmonia de animadas melodias?
O baptismo
Um balcão, um pipo de vinho, uma caneca e muitos olhares espectastes — Sê bem vindo a esta confraria confrade! — E o caneco que outrora escondia no seu interior uma forma fálica das caldas estava agora cheio com o vinho cacher das melhores castas — De Penalty! — esta expressão futebolística poderia sugerir que o glorioso que então jogava tinha arrancado uma falta naquele lugar quer dá meio golo, mas a onda vermelha rebentou invariavelmente com jogadas de golo em ataque — Penaly, isso é para beber de penalty —Anunciam os cerimoniantes ao investido— Agora irmão...em meu nome e em nome da confraria, eu te baptismo—assim dizia— agora vais unir as tuas mãos nesta pia baptismal e vais esfrega-las enquanto derramo este pedaço de vinho — E quando o Grão-Mestre Confrade parecia desenhar o sinal da cruz enquanto baptizava, eis que, num gesto surpreendente, interrompia o sinal a meio para de punho cerrado bater no coração do recém iniciado confrade, apelando assim à sua lealdade.
Depois de purificadas na pia baptismal com o elixir de Baco, as mão eram em seguida secas num tecido do mais fino linho da comarca. E o gesto sucedeu-se (catorze) vezes sem conta culminando com a iniciação dos confrades fundadores.
E nada mais haveria a assinalar não fosse o fenómeno que todos garantem ter presenciado... Não é que a dita protuberância, da dita caneca, parecia crescer a cada ritual? Há mesmo quem garanta que conseguiu chegar com a ponta da língua "ao cume",conseguindo assim sentir o sabor da vitoria.
Mas antes de uma análise mais precipitada na procura por vestígios sobrenaturais, devemos perceber as características morfológicas do barro. É que quando exposto ao calor este material ganha consistência e pode mesmo dilatar ao ponto do seu crescimento se tornar evidente. Mito ou realidade...Certo é que a confraria é agora uma realidade de convívio, de comeres e beberes.
Mesa comprida de banquete, pratos aprumados com talheres da mais fina prata real para o peixe, carne,sobremesa, guardanapo de pano... só os copos não eram de cristal porque os confrades zelam cuidadosamente pelas suas canecas de esmalte. Assim era a mesa que acolhia os muitos apóstolos
— Não pode faltar nada! Distribuam as lagostas, os lavagantes, as sapateiras e as ostras de forma uniforme! — E mais atarefados que nunca os serventes de mesa cuidavam agora dos pequenos detalhes.
— Eis-nos sentados À mesa! Hoje vai ser uma grande noite... brindemos a ela, a nós e a longevidade da confraria! — Chocavam agora as canecas sem deixar verter gota te tão precioso líquido.
A alegria patente no rosto dos confrades convivas transparecia bem o regalo do banquete a que se tinham submetido e a força deste movimento emergente nesta festa que começara longas horas antes.
Hoje, aqui e agora!
O frenesim à porta do café do João Gago denunciava a chegada dos ilustres convidados que procuravam os melhores lugares para estacionar os seus coches. O mordomo vestido a preceito dava as boas vindas a quem chegava.
No terraço real estavam já acesas as fogueiras. Petiscavam-se as primeiras rodelas de chouriça, cozinhavam-se as carnes e o marisco, multiplicavam-se os cumprimentos, saltavam as rolhas das garrafas de vinho tinto, dividia-se o pão.
Depressa se notou o cair da noite, amena e estrelada, anunciada por uma leve brisa se se levantou, soprando o delicioso cheiro da carne e do marisco ditando o mote, o prelúdio do que seria uma grande noite!
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